O tipí ou Tepi é um aplicador que deve ser soprado por outra pessoa, diferentemente do kuripe, que é um auto-aplicador.

A pessoa que aplica o rapé no outro deve saber o que faz, pois tanto o modo como ele pega o pó da mão com o tipí, a maneira que assopra, e o que pensa quando assopra, influenciam positivamente, ou negativamente o trabalho. Ou seja, o mesmo rapé aplicado por duas pessoas diferentes certamente não será o mesmo rapé e, assim, o efeito também não será o mesmo.

Dentro da tradição indígena, não se “aspira” o rapé. Ele é sempre soprado por outra pessoa ou por quem vai tomar o rapé. Soprado para dentro das narinas através do Kuripe , por um pajé ou por outra pessoa, provoca uma forte reação nos mais inexperientes. Seu efeito é rapido e após isso sente-se um grande bem estar e disposição, fora a limpeza das vias aéreas, que ele proporciona. Além de estimulante o rapé também faz baixar a pressão. Ele também é usado para caçar, para tirar a panema (preguiça) e na cerimônia com Ayahuasca.